
Decano do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Walton Alencar provocou polêmica na quarta-feira (12) ao afirmar que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) atua como “o maior câncer dentro da administração pública no Brasil”, travando o desenvolvimento do país.
Durante a abertura da sessão no plenário da Corte, Alencar, que é relator do processo da Ferrovia Transnordestina, criticou a atuação do Ibama na obra. Segundo o ministro, o instituto está impedindo o funcionamento da ferrovia sem apresentar razões plausíveis.
“Não hesito em afirmar que o Ibama é o maior câncer dentro da administração pública no Brasil”, declarou o ministro.
Ongs financiam
Alencar também afirmou que o Ibama seria financiado por ONGs internacionais e teria tentado impedir a liberação de licença para a Petrobras estudar a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Brasil.
“Temos um órgão estatal e interesse internacional impedindo o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou o ministro.
As declarações receberam apoio de três ministros do TCU: Bruno Dantas, Jhonatan de Jesus e Benjamin Zymler.
Bruno Dantas, relator de matéria sobre o licenciamento da Petrobras na Margem Equatorial, anunciou que não acatará recomendação de arquivamento do processo e pretende investigar se a demora na emissão da licença teve razões técnicas ou pessoais.











