
A atriz Luana Piovani utilizou suas redes sociais para fazer uma série de críticas contundentes à cultura da ostentação online e para refletir sobre a instabilidade da carreira de influenciador digital. Em seus vídeos, ela expressou surpresa e descontentamento ao notar que pessoas próximas seguem criadores de conteúdo que, segundo ela, carecem de relevância e conteúdo.
“Ando muito intolerante, preguicenta. […] É ótimo, porque a gente vai elitizando. Eu ando com tanta preguiça dos meus semelhantes, da burguesia, gente branca, gente padrão… enfim,” começou a atriz em seu desabafo.
A crítica à ostentação e à falta de conteúdo
Luana Piovani relatou um episódio que a levou a questionar o tipo de conteúdo consumido por seus amigos. Ela se deparou com um influenciador de apostas com milhões de seguidores, o que gerou sua revolta.
“Eu acabei de ver um vídeo e vi que o cara tinha 9 milhões de seguidores e pensei: ‘gente, quem é esse cara?’ E vi que o cara vende apostas, entre outros milhões de coisas. Eu vi amigos que seguem e pensei: ‘por que eles seguem esse b*sta?'”, declarou.
A atriz afirmou que a maioria dos criadores de conteúdo online não produz material relevante, considerando raros aqueles que trazem informação ou que demonstram estudo: “Vejo pouquíssimos que são incríveis, que estão estudando, que tem conteúdo, informação. São pouquíssimos”, avaliou.
O medo da dependência das plataformas
Um dos pontos centrais da crítica de Piovani foi a dependência financeira dos influenciadores em relação às plataformas digitais. Ela questionou o futuro desses profissionais caso as redes sociais deixem de existir:
“Mas, eu te pergunto: e se o Instagram morrer, vocês vão viver do quê? Do TikTok? Do X? E se o X morrer? Não é muito arriscado você deixar o seu sustento na mão de uma plataforma?”, provocou.
A atriz refletiu que as pessoas que ela admira e que fazem vídeos de qualidade geralmente possuem outras profissões, o que lhes daria segurança. Ela manifestou “muita insegurança em saber que todo o meu sustento vem de uma plataforma que eu não tenho controle”.
A preferência por profissões tradicionais
Encerrando seu desabafo, Piovani afirmou preferir a segurança e a estrutura de profissões tradicionais, que oferecem relações de trabalho mais diretas e palpáveis.
Ela destacou que, em um emprego convencional, há maior clareza sobre o ambiente de trabalho e os riscos envolvidos. “Você tem mais noção do que está vivendo, do risco. Porque você tá no seu trabalho, sabe que o seu chefe não tá num dia bom, ou que ele puxa saco de alguém… Você consegue dinamizar mais sua realidade,” comentou.
Por outro lado, criticou a vagueza das redes sociais: “Agora, nas redes sociais é muito vago. As coisas podem acontecer e não tem com quem falar. Não tem o ‘passa no RH e pega o seu dinheiro’. É simplesmente: ‘morreu'”, concluiu.











