
O desmatamento lidera o ranking das preocupações ambientais no Brasil. De acordo com a pesquisa “Hábitos Sustentáveis & Percepções sobre o Plástico”, realizada pela Nexus e encomendada pelo Sindiplast (Sindicato Indústria Material Plástico Estado São Paulo), 41% dos entrevistados consideram a devastação florestal uma das duas principais ameaças ambientais do país.
Em seguida, o levantamento aponta as seguintes preocupações:
- Mudanças climáticas e aquecimento global: citados por 32%.
- Poluição das águas: 25%.
- Destinação inadequada do lixo: 22%.
- Poluição do ar: 22%.
Barreiras para a sustentabilidade e dados da pesquisa
A pesquisa demonstrou que, apesar de os brasileiros demonstrarem interesse em questões ambientais, como a reciclagem, eles enfrentam obstáculos para adotar práticas mais sustentáveis.
As principais barreiras apontadas pelos entrevistados são:
- Falta de informação: 28%
- Ausência de coleta seletiva em bairros ou cidades: 17%
- Falta de tempo: 9%
A pesquisa ouviu 2.009 brasileiros com 16 anos ou mais, em todas as 27 unidades da federação, com margem de erro de dois pontos percentuais.
Plástico é o material mais separado para reciclagem
O levantamento também focou na reciclagem e revelou que o plástico lidera a lista dos materiais mais separados para reciclagem, sendo citado por 90% dos entrevistados que afirmam separar resíduos em casa. Na sequência, aparecem alumínio (73%), papel/papelão/jornal (68%) e vidro (68%).
No entanto, o principal entrave para a reciclagem de embalagens plásticas é a falta de coleta seletiva, apontada por 35% dos entrevistados, revelando que, apesar da consciência ambiental, ainda há barreiras estruturais para transformar atitudes individuais em resultados concretos.
Posicionamento sobre o plástico e desafios estruturais
O diretor-superintendente do Sindiplast, Paulo Teixeira, comentou o potencial do material e a necessidade de superação dos desafios na cadeia de reaproveitamento:
“O plástico é um dos materiais mais recicláveis e de menor impacto ambiental: consome pouca água, pode ser reutilizado diversas vezes e tem baixa pegada de carbono. Ainda assim, seu reaproveitamento em larga escala no Brasil enfrenta desafios estruturais que precisam ser superados para que o material atinja todo o seu potencial sustentável.”
Assessoria de comunicação: Ana Claudia Silva











