
O Brasil abriga quatro tipos de gambás do gênero Didelphis, que podem ser encontrados em diferentes regiões do país. São eles:
- O Gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita) – ocorre em áreas de floresta e campos do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil;
- Gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) – tem sua área de ocorrência expandida para o centro do Brasil;
- Gambá-comum (Didelphis marsupialis) – é uma das espécies mais amplamente distribuídas, ocorrendo desde o Brasil até o México;
- Gambá-amazônico (Didelphis imperfecta) – habita a região Norte do país e, como o nome sugere, ocorre nas florestas tropicais amazônicas.
Em um país tão grande como o Brasil, não é de se surpreender que os gambás são conhecidos por nomes diferentes de acordo com a região. Em Entrevista ao Portal iG, a bióloga Iasmin Macedo, coordenadora do Instituto Últimos Refúgios, esclareceu o assunto.
Segundo a bióloga, os principais nomes pelos quais os gambás são conhecidos no Brasil são:
- Cassaco, Taibu, Ticaca, Sarigué (ê), Sarigueira, Taibu, Titaca – região Nordeste;
- Mucura – região Norte;
- Raposinha – região Sul;
- Saruê, Timbu – região Sudeste;
- Micurê – região Centro-Oeste.
Iasmin explicou que os diferentes nomes dados aos gambás são amplamente conhecidos e, por isso, acabam se misturando. Assim, é comum que o mesmo termo seja utilizado em mais de uma região.

“Quando fazemos postagens, por exemplo, falando que no Espírito Santo esses animais são conhecidos como gambás, vai ter alguém comentando assim: ‘Ah, não! Eu moro no Espírito Santo e conheço como Saruê’. A gente recebe muito essas mensagens quando postamos sobre isso. É bem legal.”