
Nesta segunda-feira (29), a Casa Branca é o palco de uma reunião de alta importância entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O objetivo central do encontro é avançar em um acordo de cessar-fogo para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza.
Na véspera do encontro, o presidente Trump demonstrou otimismo em suas redes sociais e em entrevista, sugerindo haver uma “chance real” de alcançar um marco significativo no Oriente Médio. Ele enfatizou que todos os envolvidos querem um acordo para o conflito entre Israel e o Hamas.
O plano de cessar-fogo dos EUA, segundo a Associated Press, inclui:
- Libertação de reféns em até 48 horas.
- Retirada gradual das forças israelenses de Gaza.
O grupo Hamas já indicou que está disposto a analisar qualquer iniciativa de forma positiva.
A posição de Israel e a pressão internacional
Netanyahu, por sua vez, revelou que Israel está trabalhando em um novo plano de cessar-fogo em colaboração com a Casa Branca, embora os detalhes ainda estejam em desenvolvimento.
O encontro ocorre em um momento de intensa pressão internacional sobre Israel, intensificada após o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, onde ele rejeitou a criação de um estado palestino. A crise humanitária em Gaza foi um dos principais temas do debate global.
Análise dos especialistas
Especialistas em relações internacionais veem o encontro com cautela:
- O professor José Niemeyer sugere que Trump deve adotar uma postura cuidadosa para mostrar o compromisso dos EUA com a harmonia. Ele alerta que uma “ação radical” de Netanyahu pode prejudicar o líder israelense durante o encontro.
- A professora Priscila Caneparo acredita que a pressão internacional será crucial, e que a reunião pode servir tanto para Trump demonstrar apoio a Israel quanto para criticar suas ações em Gaza.
Resta saber se a reunião de hoje na Casa Branca será um passo decisivo rumo à paz ou apenas mais um capítulo na complexa história do conflito.











