
O governo dos Estados Unidos anunciou que o ataque a tiros na escola católica Annunciation, em Minneapolis, será investigado como crime de ódio e terrorismo doméstico. O atentado na manhã de quarta-feira (27) deixou duas crianças mortas e 17 pessoas feridas.
O FBI está à frente das investigações, que incluem a apuração sobre a identidade de gênero do atirador, que se declarou uma mulher transexual. A Casa Branca condenou críticas feitas pela apresentadora Jen Psaki, que questionou a ineficácia das orações diante da violência armada.
O atirador foi identificado como Robin Westman, de 23 anos, que cometeu suicídio após o ataque. De acordo com a polícia, ele publicou vídeos no YouTube com ameaças a Donald Trump e comentários antissemitas, além de alertar que atacaria uma escola católica. O material foi removido da plataforma e anexado à investigação federal.
Debate sobre controle de armas
O ataque reacendeu o debate sobre o controle de armas nos EUA, país que possui a maior taxa de armas per capita do mundo. Mesmo com o alto número de tiroteios — 286 somente em 2025 —, o país resiste a adotar legislações mais rígidas.
De acordo com o departamento de saúde de Minnesota, uma criança permanece em estado crítico e duas outras pessoas seguem em estado grave.