
O show “Amazônico 40 Anos – Adal e Banda” aconteceu nesta quarta-feira (04/09), no Teatro Amazonas. O evento é uma comemoração ao aniversário de quatro décadas do lançamento do primeiro álbum do músico Adal, lançado em vinil em 1984. O espetáculo, financiado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Amazonas, foi gratuito e aberto ao público.
Com duração de duas horas, o show apresentou não apenas as 10 faixas do icônico LP “Amazônico”, mas também oito novas músicas autorais, oferecendo ao público uma nova roupagem e uma celebração da carreira de Adal.
José Adalberto da Silva, conhecido como Adal, é um membro da Sociedade de Autores, Compositores e Editores de Música (Sacem), com sede em Paris, França, onde viveu por 18 anos. Natural de Coari, no Amazonas, Adal tomou a decisão de trocar a carreira acadêmica pela artística no início dos anos 80, apoiado por um amigo. Desde então, ele tem construído uma carreira sólida com um repertório que inclui mais de 50 músicas autorais e parcerias.
Em uma declaração, Adal refletiu sobre a importância do álbum “Amazônico”, que chamou de uma homenagem às suas origens e à Amazônia. “Amazônico abriu portas, me deu várias oportunidades e eu pude produzir outros e outros trabalhos. Hoje, celebrar esses 40 anos é um grande prazer, especialmente no Teatro Amazonas, onde tudo começou”, diz.
Nos últimos anos, Adal tem se dedicado a uma série de projetos culturais e ecológicos, ampliando seu impacto na cena musical e cultural. Além de realizar shows e festivais, ele tem produzido CDs comerciais e promocionais, e participado de programas de rádio e televisão.

Um dos seus projetos mais significativos é a criação da Sociedade de Autores-Compositores e Editores de Música do Amazonas (Sacem-Am). Com o apoio de vários autores e compositores, Adal está trabalhando para estabelecer essa nova entidade em parceria com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). O objetivo é defender os direitos autorais dos artistas locais, que muitas vezes são prejudicados por uma má política de fiscalização e arrecadação.
O repertório original foi atualizado com dez novas músicas para tornar o show em uma nova experiência musical. Adal demonstrou seu entusiasmo. “Comemorar os 40 anos do Amazônico no palco do Teatro Amazonas é o maior prazer que eu posso ter, porque fiz o lançamento desse trabalho exatamente aqui há 40 anos”, celebra.











