Dólar fecha em queda de 0,46%, a R$ 4,72

Foto: Yuriko Nakao | Reuters

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,45%, aos 122.560,38 pontos, maior patamar desde 9 de agosto de 2021, quando atingiu 123.019,38 pontos.

O dólar comercial encerrou a sessão desta quarta-feira (26) em queda de 0,459%, cotado a R$ 4,728. É o menor valor desde 20 de abril de 2022, quando a moeda foi comercializada a R$ 4,620.

O que aconteceu

    • A moeda norte-americana caiu frente ao real após decisão da Fitch de elevar a nota de crédito do Brasil. A agência classificação de risco subiu o rating do país a “BB”, contra “BB-” de antes, com perspectiva estável, e atribuiu a mudança a um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado.
    • Investidores também digeriam a decisão do Fed (Federal Reserve) de elevar em 0,25 ponto percentual os juros nos EUA. A taxa subiu para o intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano e chegou a seu nível mais alto desde 2001. A decisão já era amplamente esperada, e o BC dos EUA deixou a porta aberta para outra alta.
    • O Ibovespa passou a subir durante, em meio à declaração do presidente do Fed, Jerome Powell, que não descartou novas altas nos juros. O movimento acompanhou a virada também dos índices acionários em Nova York, com investidores em busca de pistas sobre os próximos passos do banco central norte-americano.
    • Eletrobras e Suzano foram as principais contribuições positivas para a alta do Ibovespa. Vale e Petrobras foram os destaques de baixa.
    • Mercado aguarda agora os dados do PIB americano para o segundo trimestre, que serão divulgados na manhã de quinta-feira (27).
    • Equipe do Fed não prevê mais recessão nos EUA
    • Fed não está mais prevendo uma recessão nos Estados Unidos. Na avaliação de Powell, há “uma chance” de a inflação voltar à meta sem altos níveis de perda de empregos.
    • Powell disse que “ainda há muito o que fazer” para ver uma aterrissagem suave. “Portanto, a equipe agora tem a previsão de uma notável desaceleração no crescimento começando no final deste ano, mas dada a resiliência da economia recentemente, eles não estão mais prevendo uma recessão”, declarou.
    • Uma outra elevação dos juros em setembro não está descartada. “É certamente possível que elevemos a taxa de juros na reunião de setembro se os dados justificarem, e eu também diria que é possível que decidamos nos manter estáveis nessa reunião”, afirmou o presidente do Fed.

Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/07/26/fechamento-bolsa-dolar-dia-26-de-julho.htm

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