Dólar fecha a R$ 4,807 após dados da China e de olho na política monetária

Foto: Yuriko Nakao | Reuters

O dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira (17) em leve alta de 0,25%, cotado a R$ 4,807.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), também encerrou em alta de 0,43%, aos 118.219,46 pontos.

O que aconteceu

    • Investidores repercutem dados econômicos decepcionantes da China.
    • A economia da China cresceu a um ritmo frágil no segundo trimestre, uma vez que a demanda enfraqueceu no país e no exterior, com o pós-covid perdendo força rapidamente e aumentando a pressão sobre as autoridades para fornecer mais estímulos.
    • O PIB (Produto Interno Bruto) chinês cresceu apenas 0,8% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior, em uma base com ajuste sazonal. Na comparação anual, o PIB cresceu 6,3% no segundo trimestre, ante 4,5% nos três primeiros meses do ano, mas a taxa ficou bem abaixo da previsão de 7,3%.
    • Investidores também estão à espera das próximas decisões de política monetária de bancos centrais, incluindo o BC brasileiro. Operadores seguem na expectativa pela reunião de política monetária do FED (Federal Reserve; banco central dos Estados Unidos) do final deste mês, depois que sinais de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos reduziram temores sobre a postura do banco central.
    • No Brasil, o Banco Central indicou na ata de sua última reunião que pode começar a cortar juros em agosto caso se mantenha cenário de arrefecimento da inflação. A taxa Selic está atualmente em 13,75%, nível elevado que tem beneficiado o real ao impulsionar a atratividade do mercado de títulos, mas alguns especialistas argumentam que a reversão do cenário de aperto monetário pode não afetar tanto a moeda local.
    • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje que a prévia do PIB (IBC-Br) veio como “esperado”, apesar de ter frustrado as expectativas do mercado com forte contração. O índice recuou 2% em maio em relação ao mês anterior.

Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/07/17/dolar-17-de-julho.htm

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