O dólar comercial fechou cotado a R$ 4,772, quase estável, com variação de 0,09%.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou a sessão em baixa de 1,23%, aos 118.934,20 pontos.
Repercussão da Selic
-
- Além do Copom manter a Selic a 13,75%, a entidade não deu indícios de que abaixará a taxa de juros em breve. Boa parte do mercado já apostava que a redução ocorrerá somente em agosto.
- Contrariando o governo e entidades do setor, o Copom disse em nota que o momento requer “paciência”. Ontem, mesmo antes da decisão do BC, operadores continuavam embutindo cerca de 80% de chance de corte da Selic em 0,25 ponto percentual somente no segundo semestre, de acordo com probabilidades implícitas em contratos de juros futuros.
- Hoje, parte do mercado citou receios de nova escalada nas tensões entre o governo e o Banco Central como um ponto de cautela. O presidente Lula voltou a criticar a condução da política monetária, dizendo que Roberto Campos Neto, dirigente do BC, “joga contra a economia brasileira”.
- A moeda brasileira tende a se beneficiar de juros mais altos, mas grande parte do mercado acredita que, ainda que o Banco Central comece o processo de cortes da Selic em breve, os juros reais seguirão favoráveis à atração de investimentos. Isso, por sua vez, tem ajudado a derrubar o dólar para os patamares mais baixos em mais de um ano, bem como uma descompressão de receios fiscais.
Juros nos EUA
-
- O presidente do Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, indicou que ainda há mais espaço para a taxa de juros subir por lá. O Fed optou na semana passada pela manutenção de sua taxa básica de forma a avaliar os efeitos do aperto monetário na economia.
- Powell disse que a perspectiva de mais duas altas de 0,25 ponto percentual é “um bom palpite”.
Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/06/22/dolar-bolsa-fechamento-22-junho.htm
