Google demite engenheiro por dizer que inteligência artificial tinha consciência

Engenheiro Blake Lemoine disse ao jornal Washington Post que o sistema de IA da plataforma teria alcançado um nível de consciência após centenas de interações, mas a empresa nega

Google - Fofo: SOPA Images/LightRocket via Getty Images

O Google disse nesta sexta-feira (22) que demitiu um engenheiro de software sênior que alegou que o chatbot de inteligência artificial (IA) da empresa, LaMDA, tinha consciência própria. O Google, que colocou o engenheiro de software Blake Lemoine de licença no mês passado, disse que ele violou as políticas da empresa e que considerou suas alegações sobre o LaMDA “totalmente infundadas“.

“É lamentável que, apesar do longo envolvimento neste tópico, Blake ainda tenha optado por violar persistentemente políticas claras de emprego e segurança de dados que incluem a necessidade de proteger as informações do produto”, disse um porta-voz do Google em um e-mail.

No ano passado, o Google disse que o LaMDA – Language Model for Dialogue Applications – foi construído com base nas pesquisas da empresa, mostrando que modelos de linguagem baseados em transformadores treinados em diálogo podem aprender a falar essencialmente sobre qualquer coisa.

O Google e muitos cientistas importantes foram rápidos em descartar as opiniões de Lemoine como equivocadas, dizendo que o LaMDA é simplesmente um algoritmo complexo projetado para gerar uma linguagem humana convincente. A demissão de Lemoine foi relatada pela primeira vez pela Big Technology, uma newsletter de tecnologia e sociedade.

Por Akanksha Khushi, da Reuters em Bangalore

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