Wilker pede que Governo envie neuropediatra para atendimento de alunos PCDs em Tabatinga

Foto: Divulgação

Em Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta quinta-feira (9), o deputado estadual Wilker Barreto (sem partido) cobrou do Governo do Amazonas o envio de um profissional de saúde especialista em neuropediatria para atender alunos com deficiência (PCD) das redes estadual e municipal de ensino no município de Tabatinga (distante 1.108 km de Manaus em linha reta). A solicitação do parlamentar atende a um pedido do vereador do município Luizão (Podemos).

De acordo com Wilker, baseado no relato do vereador, a falta de emissão dos laudos médicos, devido à ausência do médico na cidade, vem prejudicando o diagnóstico e acompanhamento clínico de 308 estudantes matriculados na rede pública de ensino na cidade, sendo 227 nas escolas municipais, 31 nas estaduais e 50 na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

“Mais uma vez recebi um pedido de socorro do vereador Luizão, de Tabatinga, as crianças precisam passar por um neuropediatra, inclusive para avaliações para ingressar nas escolas municipais e estaduais. Sei da dificuldade que é ter um neuropediatra no interior, mas isso não impede que se faça um planejamento”, ponderou Barreto.

Diante da necessidade da categoria, Wilker afirmou que irá formalizar à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), via Comissão de Educação da Casa Legislativa (Ceduc-Aleam), para que providencie o envio do neuropediatra à Capital do Alto Solimões.

“Tabatinga é o centro do Alto Solimões, e aí faço um apelo à Comissão de Educação desta Casa, que formalize à SES-AM que providencie um neuropediatra para nossas crianças daquela importante cidade do Alto Solimões”, solicitou o deputado.

Garantia de direitos

O Líder da oposição destacou a importância do laudo médico para garantir direitos fundamentais à Pessoa com Deficiência (PCD) como consulta com médicos especialistas, o acesso a programas sociais como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), que concede um salário mínimo mensal ao PCD, além da oferta de atendimento neuropediatra em Tabatinga e proximidades.

“As crianças PCDs têm direito a frequentar uma escola, a ter um tratamento justo. Se Tabatinga, que é a maior cidade do alto Solimões, sofre com a ausência do neuropediatra, imagina os municípios de menor porte e mais longínquos”, finalizou o parlamentar.

Assessoria de Comunicação: Nathália Silveira / Dayson Valente

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